terça-feira, 6 de dezembro de 2011

To be single


A psicologia diz que nossos traumas e experiências amorosas são reflexos das histórias que nossos pais vivenciaram. Eu particularmente não acredito muito, até porque tudo o que penso sobre relacionamento tem mais a ver com o que eu vivo/vejo/conheço do que com as histórias dos meus pais.


Tudo bem que cresci com pais separados, a figura de um homem nunca foi tão presente para mim, mas isso não fez com que eu tivesse algum tipo de trauma ou aversão a relacionamentos. Pelo contrário, ainda acredito em casamento, amor verdadeiro e todas essas coisas que ficam bem nítidas nas lindas histórias de amor.


Mas o problema (se é que posso chamar de problema) está em mim, no que eu quero para vida e no principal: o que eu gosto. Sou aquela pessoa que é mais feliz solteira, gosta de sair com os amigos, conhecer gente nova, dançar até o amanhecer, dar risada. Não curto abrir mão das minhas coisas pra ficar com a pessoa, odeio ciúmes, ficar em casa vendo filme com o amor da vida enquanto a galera está na balada curtindo muuuuiiitooooo. Sem contar as cobranças e todas aquelas idiotices que existem em um relacionamento.


Um dia quero casar e quem sabe ter filhos, mas peço e espero que esse dia esteja bem distante de virar realidade. Afinal, compromisso tem a ver com abrir mão, deixar de fazer coisas que você julga ser importante para investir em um relacionamento que tem 50% de chance de dar certo e mais 50% de dar errado. E acredite em mim, na maioria das vezes SEMPRE dá errado.


Isso piora quando você entra de cabeça, abre mão de tudo, esquece os amigos, etc. E mais uma vez eu digo, acredite, isso acontece.


Não que eu seja assim, dificilmente perco o controle, não me deixo levar e não me envolvo 100%. Por isso, não sofro tanto, supero rápido e volto mais forte para encarar o que der e vier. Não tenho medo de me apaixonar e muito menos que dê errado. Eu tenho é medo de perder anos da minha vida ao lado de uma pessoa que sequer consegue me fazer feliz por temer a solidão.


Gente, ACORDA! Ser SOLTEIRA não quer dizer que você precise ficar SOZINHA! Apenas fica na solidão quem quer e busca, se tiver disposição e bons amigos isso jamais acontecerá.


Ser solteira é ser feliz, ter histórias para contar, significa não se prender e nem se apegar. É viajar com as amigas e fazer o que bem entender da vida, é poder correr atrás dos seus sonhos sem se preocupar com o que o seu parceiro vai achar (no caso de ter que mudar de Cidade/Estado/País). Não venha dizer que dá para conciliar, realmente relacionamento a distância é furada. Ao menos que você queira ser corna para o resto da sua vida, GO ahead!


Claro, toda regra tem sua exceção. Mas vale ressaltar que nos dias de hoje, no qual é permitido firmar um casamento com prazo de validade de dois anos (um absurdo) toda marcação de bobeira é assumir riscos. Como diz a música “a carne é fraca, o coração é vagabundo...”


Por isso, o jeito é viver a vida intensamente, curtir ao máximo cada momento. Para quando pintar o amor da sua vida você estará preparada para assumir o papel de compartilhar, dividir, amar e ser amada até que a morte os separe. O que também era para ser assim...


Mas não importa! Seja você solteira/casada/namorando, a felicidade baterá a sua porta desde que tenha alguém ao seu lado. Mas continuo com a minha opinião: single people are happier =)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sempre assim


Fazia tempo que eu não "sofria" nenhuma desilusão amorosa. Que eu não chorava, ficava triste ou chateada. Tempo que não me entregava de vez a outra pessoa. Desde quando o meu último namoro acabou, jamais fui capaz de me entregar a alguém de corpo e alma. Até o dia de hoje...

Sabe aquele homem engraçado, super inteligente e romântico? Ele era tão perfeito que chegava até a assustar! Ele é como um poeta, diz o que você quer e precisa ouvir no momento exato.
Eu me sentia querida e especial de uma forma unica. Não sei explicar, mas houve um momento que nos perdemos.

Em um belo dia, ao despertar, percebi que havia me enganado novamente. Não sei porque acreditei que desta vez tudo seria diferente, que desta vez daria certo... Mais uma decepção, mais um amor que se vai!

Hoje derrubo as mesmas lágrimas de quatro anos atrás.

O engraçado é não me recordar dos espinhos que me feriram, apenas vem a minha mente as alegrias vividas. Acredito que seja esse o maior motivo pelo qual vivo para os arrependimentos emocionais. Como diz Martha Medeiros: "Enfio os dez dedos na tomada, levo choque, e mais tarde repito a dose: novo choque! Uma viciada em arrependimentos emocionais."

Eu sou assim, fazer o que? Preciso aceitar. Vivo intensamente cada momento bom, não levo para dentro de mim as coisas ruins.

Os choros e apertos no coração são vivenciados apenas nas horas de profunda dor. Ao amanhecer, abro a janela e deixo o sol entrar. Faço com que o sofrimento seja eliminado com o ar.

Toda aquela energia que entra renova o local onde vivo, consequentemente todas as vibrações negativas são levadas embora para o desconhecido, um lugar que fica a quilômetros e quilômetros de distância daqui. Um lugar que eu jamais conheci.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estupidamente burra

Nunca me senti tão estupidamente burra como me sinto nesse momento.
Estupidamente burra por ter provocado tal situação e ter deixado ela ter alcançado tal ponto.
Agora? estou experimentando uma mistura de sensações e sentimentos: Ódio, alivio, tristeza, alegria, alívio de novo e a mais sensata de todas: a certeza de que chegou ao fim!!!
Não tem mais possibilidade, não tem mais chance... finalmente acabou o que deveria ter acabado a muito tempo. Alguém precisa colocar um ponto final, não? Pois bem, está feito. E o melhor, sem aquela sensação de insegurança, medo e arrependimento.
Graças a Deus estou me sentindo bem, feliz e aliviadaaaaaaa!! Já estava com o pé atrás sobre tal façanha e ter acontecido o que aconteceu hoje me fez me sentir bem.
Justamente nesta manhã fui a igreja. Orei e pedi para Deus me mostrar o caminho certo, me dar uma luz e uma direção. Essa foi a melhor resposta que ele poderia me dar e a maior prova de que tem alguém olhando por mim.
Estou feliz e grata por não me sentir culpada e muito menos por não ter que acordar arrependida no dia seguinte. Estou feliz por simplesmente não ter feito nada!

Estou feliz assim... =)

Namastê ;*

domingo, 27 de março de 2011

Ladainhas

Todo final de semana é a mesma coisa. Saio à procura de diversão. Diversão sem limites, sem pudor, sem preconceito, sem medo de ser feliz.

Chego a fazer coisas que eu mesma jamais imaginaria fazer. Sorrio, choro, durmo e acordo. Todo final de semana é a mesma coisa... penso em ligar, pego o celular, digito mensagem, apago, guardo o celular, pego novamente. Paro. Penso. Reflito.

Quando penso demais raramente faço alguma bobagem, o problema é que sou uma garota inconsequente, à procura de diversão. Não meço esforços para conseguir o que quero. O que eu quero? Ser feliz, ser liberta, ser tudo aquilo que eu era antes de te conhecer.

Cinco meses se passaram, CINCO meses! Tempo demais, tempo que jamais voltará atrás. Agora, deitada em minha cama ouço The Strokes e penso na pessoa que estou. Começo a ver que não o amo, mas gosto. Gosto, gosto do que?

Sim, eu gosto do carinho, do beijo, das conversas e, principalmente, das músicas. Aquelas canções em comum... Canções algumas desconhecidas, mas que agora fazem parte da minha playlist.

É tão bom ter alguém para sentar e conversar, sentir saudade, dizer coisas bobas. Todo mundo precisa disso e como todo mundo eu também preciso.

Agora, me desfaço do passado e me apego cada vez mais no presente/futuro. Necessito ser feliz... Mais que ontem e menos que amanhã.

Namastê ;*

Fernanda ouve: The Strokes – Under Cover of Darkness

domingo, 13 de março de 2011

Eu sou assim...

Sofro por antecipação;
Faço tempestado em copo d'àgua;
Ligo quando estou bêbada;
Corro atrás;
Tenho ressaca moral;
Sou viciada em arrependimentos emocionais;
Penso com o coração e não com a cabeça;
Tenho ciúmes;
Cobro o que não é mais para cobrar;
Não consigo me desprender de algumas coisas que tiveram significado importante para mim;
Sorrio para as pessoas na rua;
Sou simpática e gosto de fazer novas amizades;
Não sou falsa, sou verdadeira. Falo na lata, sem pensar e chego até a magoar as pessoas;
Odeio quando me julgam sem ter o direito;
Não suporto pessoas covardes...
Sou jornalista, atriz, enfim... uma artista que ama, sofre, chora, sente, sorri e, principalmente, vive!!!
Faço o que eu tenho vontade e o que eu quero. Assumo as consequencias quando devo assumir e reconheço um erro quando é necessário reconhecer.
Sou indecisa... muito indecisa.
Não sei o que quero. Aliás, o meu maior problema não é saber o que eu quero, mas sim querer tudo sem poder querer.

A vida é feita de escolhas. Cada atitude, gesto, palavra, olhar, abraço, beijo, etc. Pode mudar a sua vida inteira.

#namastê

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cotidiano.!

"Todo dia ela faz tudo sempre igual: Me sacode às 6 horas da manhã, me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã..." by Chico Buarque

O vídeo da minha infância


Desde criança sempre gostei de jogar vídeogame. Naquela época, via como uma opção de lazer, diversão e alegria.
Lembro da sala cheia, primos, primas, amigos e até alguns tios e tias entravam na onda. Passávamos tardes, noites e até madrugadas, obcecados em finalizar os jogos, descobrir novos mundos e nos superarmos cada vez mais.
A perda era algo inadmissível. Apenas permitia perder para mim mesma, sozinha em meu quarto me dava a esse luxo, com os demais fazia o possível e até o impossível para ganhar. Nem sempre conseguia atingir o meu objetivo. Às vezes saia frustrada, mas com o tempo aprendi a lidar com ela. De certa forma, posso dizer que aprendi muito com os jogos, principalmente com os de estratégias, eles foram fundamentais para desenvolver alguns sentimentos e aflorar outros.
Novos modelos foram surgindo e a cada lançamento me desfazia dos antigos... Para poder desfrutar mais horas de prazer com os atuais. Foram momentos incríveis, memoráveis e fabulosos. Naquela época a minha única preocupação era: matar o chefão!!!
O meu preferido era Super Nintendo. Os jogos: Super Mario World, Mario Kart, Donkey Kong, entre muitos não ficaram de fora. Ah.... Bons tempos!!!
Anos passaram, eu cresci. Estudos, trabalhos, baladas, namoros, etc. Tomaram conta da minha rotina... deixei os games de lado.
Depois de grande, devo confessar: nunca mais comprei um (raramente jogo o playstation do meu irmão). Hoje, pesquiso preços e penso em adquirir um Wii ou XBox... nada mal ter um deles em casa (pra aqueles domingos chuvosos ou finais de semana sem dinheiro...hahaha). Afinal, nunca é tarde para libertarmos a criança que existe dentro de nós e relembrarmos como era bom se entregar aos games!
O vídeo "History of Game" ilustra de forma curiosa a evolução dos jogos. Desenvolvido por estudantes, o filme abrange diferentes épocas da história do vídeogame. Vale a pena dar uma espiadinha. O trabalho ficou show de bola e bate aquela saudade gostosa de tudo que vivemos e ficou para trás.

Para ver o vídeo, clique no link: http://vimeo.com/18743950